Introdução
A Pilha de Daniell, também conhecida como pilha ou cela eletroquímica, que foi criada pelo químico e metereologista inglês John Frederic Daniell (1790-1845), é composta por um eletrodo negativo (ânodo) que cede elétrons para o eletrodo positivo (cátodo). Esta fora criada para suprir uma versão menos eficiente, tal essa criada por Alessandro Volta, conhecida como pilha voltaica ou pilha galvânica.
Com base nos estudos feitos durante o último trimestre, pudemos nos aprofundar no “mundo das pilhas” e colocar em prática todas as teorias apresentadas na sala de aula. De mesmo modo, o desafio apresentado pela UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná), nos proporcionou mais uma chance de pôr em prática os conhecimentos.
Todo o processo foi acompanhado pelos professores de Química e Física do Colégio Estadual Campina da Lagoa, que deram suporte e sanaram as dúvidas dos autores do trabalho durante os experimentos.
Métodos
Para produzir a pilha utilizamos como fonte de energia batatas doce, e como isolante, folhas de E.V.A. O processo de construção de nossa pilha ocorreu no dia 11/11/2021 durante as aulas de Física e Química baseadas teoricamente nas ideias do químico John Daniell. Para a construção e observação da mesma, dispomos dos seguintes materiais: batatas doces, E.V.A, moedas de cinco centavos, multímetro digital, eletrodos, fios de cobre, arruelas de zinco, cronômetro, ferro de solda, estanho, calculadora, led (vermelho e amarelo), faca, tesoura, prendedor de papel, sal, esponja de aço e régua, para medir as batatas e cortá-las em pedaços de três centímetros. Como na figura a seguir:Na montagem da pilha, o E.V.A foi cortado do mesmo tamanho das fatias de batatas para que pudéssemos isolar eletricamente e não haver contato entre as pilhas. Em seguida, os fios de cobre foram soldados com estanho, e também, as arruelas de zinco para facilitar as conexões, sendo estas colocadas na alta extremidade, juntamente às moedas de cinco centavos que se tornaram os eletrodos positivos de todo o projeto. Desse modo, ligamos os eletrodos positivos aos eletrodos negativos, resultando assim, uma ligação em série. Após a montagem da pilha, medimos a ddp (diferença de potencial), a chamada de tensão, entre os polos positivos e negativos, e obtivemos 5 volts. A primeira conexão foi realizada em uma calculadora, ao 12h13, que ficou por 1 hora e 13 minutos ligada, sendo desligada apenas para a conexão de outro aparelho, medindo 3 volts ao final. Para a testagem de outro aparelho, foi necessário a oxidação dos eletrodos com a esponja de aço, para que, atingíssemos um bom resultado. Ao testar um relógio de ponteiro e um mouse, notamos que a voltagem da pilha não foi suficiente para ligá-los.
Testamos também dois leds de cores distintas que possuem voltagens diferentes. Utilizamos um led vermelho que necessita de uma voltagem de 2,0V, e um led amarelo, de 1,8V, que foram soldados e ligados em série a uma duração de 13 minutos e 17 segundos. Uma segunda calculadora dissemelhante foi testada ao final com a tensão de 4,08V que permaneceu ligada por 40 minutos consecutivos.