Introdução

Trabalhar conceitos que envolvem Ciências da Natureza, em especial a disciplina Física, requer atualmente, por parte dos docentes, inovações, novas metodologias e principalmente despertar nos alunos a possibilidade de assimilar todo o conteúdo abordado com a sua realidade, com o mundo no qual estão inseridos. A interação dos alunos com a sua realidade, poderá despertar o senso crítico a tomada de decisão e acima de tudo sua contribuição para a sociedade na qual faz parte. Para Praia et al (2007), o ensino de Ciências poderá ser um aliado da população e ajudará na melhoria e de seus anseios Para que um país esteja em condições de atender às necessidades fundamentais da sua população, o ensino das ciências e da tecnologia é um imperativo estratégico […] a fim de melhorar a participação dos cidadãos na adoção de decisões relativas à aplicação de novos conhecimentos (PRAIA et al, 2007, p.142) O desenvolvimento do conhecimento científico durante as aulas, trabalhando de forma interdisciplinar é um caminho que poderá interligar os conteúdos e conceitos abordados. Segundo Fazenda (2008, p. 119), a “interdisciplinaridade é uma nova atitude diante da questão do conhecimento, de abertura à compreensão de aspectos ocultos do ato de aprender e dos aparentemente expressos, colocando-os em questão”. O diálogo entre as mais diversas áreas da educação, onde as disciplinas possam interagir e tornar as atividades propostas mais dinâmicas e com participação efetiva dos alunos e de todos os professores poderá aprimorar o aprendizado e contribuir para a construção do conhecimento. Frente ao exposto, temos por objetivo apresentar a temática Luz como forma interdisciplinar para alunos da Educação Básica, verificando quais suas concepções e aplicações. Diante da proposta surge a seguinte questão norteadora: Como alunos e professores da Educação Básica trabalhariam, de forma interdisciplinar, a temática Luz? A partir do questionamento destacamos que o objetivo do presente trabalho é apontar para comunidade escolar que temas muitas vezes relacionados a Ciência da Natureza ou outras áreas, poderão ser trabalhados com todas as disciplinas e relacionados ao cotidiano dos alunos, possibilitando compreender diversas formas de abordar o mesmo assunto, relacionado fatores históricos, contribuições no processo científico e social do cidadão. Para (FURLANETTO, 2014, p. 61), a interdisciplinaridade é vista como uma dimensão maior do que a relação entre duas disciplinas “ela apresenta possibilidades diversas de intercâmbio por inúmeros fatores como: espaciais, temporais, econômicos, demográficos, sociais, epistemológicos.” Corroborando, Spelt et al (2009) considera que o pensamento interdisciplinar tem a capacidade de superar fronteiras disciplinares, ou seja, podendo resolver problemas através da integração entre conhecimentos provenientes várias disciplinas, promovendo um avanço cognitivo que não seria possível por meio de uma única disciplina. Os procedimentos de análise dos dados obtidos na pesquisa, aplicação de um questionário inicial aos alunos da educação básica, foram norteados pela Análise do Conteúdo de Bardin (2010) apresentando, portanto, um caráter qualitativo e buscando-se trabalhar com interpretações dos fenômenos.

Métodos

As dificuldades enfrentadas pelos professores no contexto da Educação Brasileira atual, como a falta de interesse e desmotivação por parte dos alunos, carência de formação continuada, necessidade de adequação do currículo, são alguns fatores que interferem no desenvolvimento do aprendizado, gerando baixo rendimento. Abordar assuntos durante as aulas de forma interdisciplinar, no qual a comunidade escolar possa envolver e criar ferramentas que contribuam para o processo ensino aprendizagem é, atualmente, um grande desafio, porém, necessário para que os discentes possam compreender que as disciplinas precisam estar interligadas e possam auxiliar no desenvolvimento de novos projetos e participação de todos. Um ensino pautado na prática interdisciplinar pretende formar alunos e alunas com uma visão global de mundo, aptos para “articular, religar, contextualizar, situar-se num contexto e, se possível, globalizar, reunir os conhecimentos adquiridos” (MORIN, 2002, p. 29). Com a influência cada vez mais forte da tecnologia no cotidiano dos alunos, com a facilidade em conectarem com as mais variadas pessoas, sites, aplicativos e redes sociais, a necessidade de contextualizar suas vivências passa a ser quase que prioridade em suas vidas. Porém, alguns entraves dificultam a prática interdisciplinar de atividades que possam envolver, pelo menos, duas, três ou quatro disciplinas. A falta de tempo, por parte dos docentes, incompatibilidade de horários, falta de interesse, dificuldades em lidar com novos desafios ou falta de preparo, podem ser alguns fatores que possam prejudicar os trabalhos. Em algumas situações a alegação do professor que não é possível fazer trabalhos interdisciplinares devido a preocupação em cumprir a ementa, proposta no início do ano letivo, dando mais ênfase ao aprendizado dos conteúdos curriculares do que da realidade vivida pelos alunos é outro fator que pode gerar empecilhos para essa prática pedagógica. Apoio por parte da direção e coordenação escolar é de extrema importância para que as atividades possam desenvolver, mostrando ao profissional que a escola apoia e aprova a ideia, abrindo espaço para discussões e envolvimento de todos. Stamberg (2016), considera que é preciso mais valorização e apoio aos professores, para que as práticas interdisciplinares possam ocorrer e ser implementadas. Portanto, a conscientização do professor que atitudes interdisciplinares o levará a conhecer a limitações de sua disciplina e poderá ser complementada com a ajuda das demais, trará benefícios a todos os envolvidos e contribuições para um conhecimento mais aprofundado e consciente do assunto abordado. DESENVOLVIMENTO As feiras de Ciências e culturais, no Centro Educacional Genny Gomes, no período anterior a pandemia da Covid-19 era uma constância, porém, a escola foi obrigada a reinventar e recriar a forma de compartilhar, com todos os membros da comunidade escolar, os trabalhos desenvolvidos pelos professores e alunos. A realização de feiras de Ciências ou culturais constitui uma prática pedagógica eficiente para despertar a curiosidade e interesse dos alunos, sendo um ótimo incentivo para o incentivar a pesquisa (Rodrigues et al, 2019) Agregar a tecnologia, num momento difícil, vivenciado por todo o país, passou a ser o maior desafio, principalmente no processo ensino aprendizagem. Conscientizar alunos da importância de acompanharem as aulas, realizarem as atividades propostas e saberem usar a tecnologia a favor da construção do conhecimento passou a ser o maior desafio. Portanto, surge a ideia de abordar de forma interdisciplinar, o tema Luz, que para muitos alunos e até mesmo professores, era um assunto utilizado, na maioria das vezes, nas aulas de Ciências da Natureza, através de uma feira virtual, com trabalhos desenvolvidos por alunos e professores, desde da Educação Infantil até o Ensino Médio, ou seja, com o engajamento de todos. O primeiro passo foi aplicar um questionário, para a coleta de dados e maiores informações sobre o que os alunos pensavam sobre interdisciplinaridade, a aplicação ocorreu para alunos do Ensino Fundamental e Médio, que inicialmente seriam os participantes da feira. Através do formulário da Google, no qual era composto por 6 questões, contendo 3 abertas e 3 fechadas, foi possível analisar as informações e posteriormente utilizarmos a Análise de Conteúdo de Laurence Bardin (2010) para compreendermos as respostas apresentadas. A análise foi feita com duas questões abertas, efetuando a leitura de todas as respostas, identificando elementos de significado e gradativamente avançando em direção à etapa de categorização. As categorias surgiram das respostas dos alunos, dando origem as subcategorias. A primeira questão pergunta: “Você considera ser possível um trabalho sobre o conteúdo Luz de forma interdisciplinar”? Entre quais disciplinas? A tabela 1 representa as respostas que emergiram do questionário. Tabela 1. em anexo Na análise da primeira questão a maioria dos alunos conseguiram relacionar o estudo da Luz com as disciplinas que compõem as Ciências da Natureza (Física, Química e Biologia), desse total 7 respostas relacionaram a Física com a Matemática, dando ênfase na utilização dos cálculos durante o ensino da Luz nas aulas de Física. Ainda do total de respostas, a relação entre a Física com outras disciplinas como Geografia e Filosofia foram destacadas, relacionando a questão da matriz energética com a Luz e na Filosofia onde retrata, por exemplo, que a luz do sol radiante que permitiria o conhecimento verdadeiro da realidade. De acordo com Bonatto et al (2012) Todos ganham com a interdisciplinaridade, primeiramente pelo conhecimento, recuperar sua totalidade e complexidade; os professores pela necessidade de melhorarem sua interação com os colegas e repensar da sua prática docente. (BONATTO et al., 2012, p. 10) Portanto, o trabalho interdisciplinar dará aos professores a oportunidade de dialogar com os colegas, reinventar suas ações e se convencerem da importância que os resultados trarão para toda comunidade escolar. O relato do aluno, que chamaremos de “A1” aponta o resultado da questão. A1 Sim! Entre física, química e matemática. O conteúdo Luz exige conhecimento matemático, enquanto vários fenômenos relacionados a ela abrangem o campo químico, como a quimiluminescência. Além da própria biologia, estudando os efeitos que certos comprimentos de onda causam nos seres vivos e a própria fotossíntese. Ademais, a Luz foi necessária na evolução do conhecimento humano como um todo. O relato do aluno “A2” apontou para uma visão mais interdisciplinar do tema. A2 Isso é possível em todas, como diz a frase "haja luz'', isso é em livre hábito a todas as matérias. A luz foi de arte a física e de biologia a história, ela nunca para e nem irá parar. Para a segunda questão abordamos quais os maiores impactos da poluição (luminosa) para a população?”. A tabela 2 representa a percepção dos alunos. Tabela 02: em anexo Verifica-se nas respostas uma maior relação com efeitos a saúde das pessoas, como problemas de visão, câncer de pele ou dificuldades para dormir. Impactos ao meio ambiente, prejudicando o ciclo de animais e plantas, é outro fator apontado pelos alunos. Os impactos causados pela Luz, na opinião dos discentes, afetam principalmente a saúde, portanto, o trabalho interdisciplinar nesse sentido poderá orientar e auxiliá-los quanto a tomadas de decisão a respeito desses fatores. Para Gargaglioni et al (2012) os impactos sociais relacionados ao excesso de iluminação poderiam ser reduzidos com regulamentações nos níveis de iluminação evitando-se tanto o ofuscamento da visão dos seres humanos quanto à fadiga visual, melhorando a percepção visual e a segurança pública e nas rodovias. (GARGAGLIONI et al, 2012, p.35) Os relatos dos alunos “A3” e “A4” demonstram os resultados da tabela 2. A3 O excesso de luz artificial pode causar problemas na visão, na pele e prejudica a observação astronômica. Além de causar impacto no ciclo de diversos animais, o que, a longo prazo, prejudica o ser humano. A4 O excesso de luz pode causar problemas para a saúde dos olhos como por exemplo, a luz do celular diariamente em contato com os olhos é prejudicial e também a luz solar pode causar o câncer de pele. Após a análise de todas as questões percebeu-se que era possível expandir a feira para todos os segmentos da escola, envolvendo a Educação Infantil e o Ensino Fundamental 1. Percebemos que houve uma melhor compreensão quando os alunos levantaram a importância das questões interdisciplinares no seu cotidiano, com concepções de prós e contras, ou seja, através dessa interação e discussão os estudantes tiveram um engajamento maior. Pôde-se verificar que isso não ocorreria somente com a explanação do professor. Por isso, incentivar essa postura participativa dos estudantes vai ao encontro das orientações da BNCC, que diz: Utilizar diferentes linguagens e tecnologias digitais de informação e comunicação para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos e resolver problemas das Ciências da Natureza de forma crítica, significativa, reflexiva e ética. (Brasil, 2017, p. 9). Portanto, a proposta dos trabalhos foi retirar a centralidade do professor como o detentor do saber, possibilitando aos alunos maior conexão com o processo de ensino-aprendizagem. Apresentação dos trabalhos O próximo passo, após análise dos questionários, foi reunir os professores e expor a proposta. Foi realizada uma reunião online, para que a ideia do projeto fosse passada e a importância da efetiva participação de todos. A ideia foi aceita por todos, porém, algumas dúvidas surgiram, tais como: o formato dos trabalhos, o local onde seria apresentado, qual tema cada um deveria desenvolver e a data da apresentação. Após várias sugestões e ideias, ficou decidido que o tema Luz deveria abranger todas as disciplinas, em todos os níveis da escola; os trabalhos poderiam ser desenvolvidos através de vídeos, slides, desenhos ou outra sugestão dos alunos e professores em parceria. Todos as atividades foram desenvolvidas e enviadas para o responsável técnico em informática da escola, que ciou um site, gratuito, através do Google, que foi alimentando com os trabalhos desenvolvidos e enviados por cada professor. Nas turmas da Educação Infantil foi abordado um único tema para todos, no qual cada aluno tinha uma função, seja de gravar um vídeo sobre o tema, enviar uma foto da atividade proposta ou gravar um áudio explicando o que lhe foi determinado. Para as turmas do Ensino Fundamental 1 cada turma abordou um tema diferente e para o Ensino Fundamental 2 e Ensino Médio foram trabalhados dois assuntos para cada uma, dividindo-as em dois grupos, abrangendo duas disciplinas diferentes por turma. A escolha dos temas ficou a critério de cada professor e da sua turma, sempre buscando focar a importância, utilização, aplicação e fatores históricos envolvendo a Luz.

Dados

ABORDAGEM DO CONCEITO LUZ DE FORMA INTERDISCIPLINAR: a utilização de soluções tecnológicas para a realização de uma feira cultural durante a pandemia


Temas

Energias, Invenções e Inovações

Início do Projeto

02/2021 - 03/2021

Palavras-chave

Luz, Pandemia, Interdisciplinaridade, Educação

Equipe Ciêntifica

Jean Louis Landim Vilela (Coordenador da Equipe)

Escola

Centro Educacional Genny Gomes - colégio do sistema Poliedro de Ensino, Caxambu-MG

Resumo

O presente trabalho apresenta a proposta de uma atividade interdisciplinar, como ferramenta para o desenvolvimento de integração entre alunos de todos os segmentos do Centro Educacional Genny Gomes, abordando o tema Luz como foco de uma feira cultural virtual realizada pela escola. Foi aplicado um questionário para alunos do ensino fundamental 2 e médio para que fosse possível compreender como os discentes relacionam o tema Luz de forma interdisciplinar, a partir de suas análises foi possível compreender e entender que seria possível estender a proposta da feira para todos os segmentos da escola. As atividades foram desenvolvidas através de vídeos, slides e entrevistas, com a participação de todos os alunos. A apresentação do projeto foi através de um site, utilizando a plataforma que a escola já trabalha e disponibilizada para toda comunidade escolar. Concluímos que mesmo no período pandêmico a interação, participação e relação professor aluno foi surpreendente, além de conseguirem preservar a tradição da escola em realizar a feira cultural.

Resultados

RESULTADOS Após o envio de todos os trabalhos, pelos professores e alunos, o site foi organizado e dividido em quatro tópicos: Educação Infantil, Ensino Fundamental 1, Ensino Fundamental 2 e Ensino Médio. Em cada um desses tópicos foram inseridos os resultados das atividades propostas a cada turma e uma data para a apresentação do site e liberação ao acesso de todos foi estipulada, ou seja, a culminância da Feira Cultura. O nome dado ao projeto foi: “1° Feira Virtual – Tema: LUZ”. Para acessar o site da feira o link - https://sites.google.com/gennygomes.com.br/feiravirtual2021/p%C3%A1gina-inicial foi disponibilizado nas redes sociais dos alunos, professores e divulgado durante as aulas, como forma de incentivo e apresentação dos trabalhos. O quadro a seguir apresenta todos os temas dos trabalhos confeccionados, o segmento ao qual pertence, a turma e a disciplina. Quadro 1: em anexo O quadro acima demonstra que foi possível desenvolver o tema proposto em todos os segmentos da escola, além de todas as disciplinas participarem de forma interdisciplinar, envolvendo todos os alunos matriculados, professores, coordenação, direção e demais funcionários, cada um com sua contribuição.

Discussão dos Resultados

Conclusões

As vantagens que a interdisciplinaridade trouxe para o ambiente escolar foram inúmeras: maior interação entre alunos e professores, a ampliação do conhecimento em torno do tema Luz, a utilização do assunto proposto no cotidiano de cada discente, o uso da tecnologia como instrumento pedagógico de ensino, envolvimento de toda a comunidade escolar, dentre outros. O empenho e dedicação dos professores e alunos contribuíram para o desenvolvimento da proposta e mostrou que é possível trabalhar em conjunto, porém, mais importante ainda é deixar de lado a ideia que o modelo tradicional de ensino, no qual as disciplinas não se relacionam e cada docente atua isoladamente, poderá ser integrado a uma nova forma de construção do conhecimento. Construir o conhecimento com a efetiva participação de todos, onde o diálogo prevalecerá e a motivação passará a ser considerada parte integrante do planejamento didático, desenvolvendo a competência da aprendizagem que exige do aluno, o amplo envolvimento e o estímulo que necessita. Santos (2008, p. 33) aponta que “a aprendizagem somente ocorre se quatro condições básicas forem atendidas: a motivação, o interesse, a habilidade de compartilhar experiências e a habilidade de interagir com os diferentes contextos”. O questionário aplicado aos alunos deixou claro que boa parte deles entendeu que seria possível trabalhar o tema de forma interdisciplinar, porém, relacionando, na maioria das vezes, as disciplinas voltadas para as Ciências da Natureza e que os danos causados pela poluição luminosa é uma realidade em suas vidas. A confecção dos trabalhos gerou, mesmo no período pandêmico que vivenciamos, maior aproximação entre os professores e alunos. É interessante destacar que através da feira desenvolvida alguns alunos e professores puderam se conhecer, pois na maioria das vezes o professor ministrava suas aulas, o aluno não interagia durante as aulas, não abria a câmera e o professor não tinha ideia de quem era o aluno. A adaptação da feira, foi outro ponto positivo, além do envolvimento de todas as turmas, abrangendo desde da Educação Infantil até o Ensino Médio, mostrando que a integração entre todos é possível e permitiu que todos os alunos e responsáveis pudessem acompanhar os trabalhos, através do celular, computador ou tablet e a qualquer momento, pois muitas vezes numa feira presencial, nem todos compareceriam por diversos motivos. Enfim, podemos considerar que o dinamismo da Educação atual faz com que tenhamos que adaptar e ajustar as atividades aos nossos alunos, superando obstáculos e reinventando a cada dia o processo de construir o conhecimento. Nesse contexto a Educação de modo geral “deve ter como objetivo formar um cidadão atuante na sociedade, capaz de agir com autonomia e tomar decisões amparadas em valores éticos que possam orientar suas atitudes em prol de uma melhor qualidade de vida” (VILELA et al, 2021, p.6).

Referências

BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. 4. ed. Lisboa: Edições 70, 2010. BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Ensino Médio. Brasília: MEC. Versão entregue ao CNE em 03 de abril de 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wpcontent/uploads/2018/04/BNCC_EnsinoMedio_embaixa_site.pdf. Acesso em: 21 fev. 2021. BONATTO, A. et al. Interdisciplinaridade no ambiente escolar. In: IX Seminário de Pesquisa em Educação da região Sul: 2012. Anais [...], Caxias do Sul, 2012, p. 1-12. Disponível em: Acesso em: 20 fev. 2021. Disponível em: http://www.ucs.br/etc/conferencias/index.php/anpedsul/9anpedsul/paper/viewFile/2414/501 FAZENDA, I. (Org.). O que é interdisciplinaridade? São Paulo, Cortez, 2008. FURLANETTO, E. C. Interdisciplinaridade: uma Epistemologia de Fronteiras. In: BERKENBROCK-ROSITO, Margarete May; HAAS, Célia Maria. Interdisciplinaridade e Transdisciplinaridade, Rio de Janeiro: wak editora, 2014. GARGAGLIONI, S. R.; DUPAS, F. A.; RODRIGUES-ARDILA, A. Previsão dos impactos causados por poluição luminosa com ênfase nos sítios de observação astronômica e síntese da proposta de legislação nacional. Holos Environment, v. 12, n.1. p. 27-40, 2012. MORIN, E. Educação e complexidade: os sete saberes e outros ensaios. São Paulo: Cortez, 102 p, 2002. PRAIA, João; GIL-PÉREZ, Daniel; VILCHES, Amparo. O papel da natureza da Ciência na educação para a cidadania. The role of the Nature of Science in citizens’ education. Ciência & Educação, v. 13, n. 2, p. 141-156, 2007. PELT, E. J. H. BIEMANS, H. J. A. TOBI, H. LUNING, P. A. MULDER, M. Teaching and Learning in Interdisciplinary Higher Education: A Systematic. Review. Educ. Psychol. Rev., 21, nov., 2009. RODRIGUES, C. F.; XAVIER, L. A.; ANDRADE, H. A.; LEITE, S. Q. M. Educação científica mediada por feira de ciências na Educação Básica – um enfoque CTSA. Cadernos de Educação Básica, v. 4, n.1, 2019. SANTOS, J. C. F. dos. Aprendizagem Significativa: modalidades de aprendizagem e o papel do professor. Porto Alegre: Mediação, 2008. STAMBERG, C. da S. A interdisciplinaridade e o ensino de ciências na prática de professores do ensino fundamental. Experiências em Ensino de Ciências, v.11, n. 3, 2016. VILELA, J. L. L. et al. Utilização de recursos tecnológicos nas aulas de Física como forma de superar as dificuldades impostas pela pandemia da Covid-19. Revista REAMEC - Rede Amazônica de Educação em Ciências e Matemática, v. 9, n. 2, e21047, maio-agosto, 2021.

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